segunda-feira, 6 de abril de 2015

INVICT-íma

Ando a tossir a alma há cerca de um mês e meio, talvez mais...

Alguém sabe quanto tempo é que demora uma alma a ser tossida, na sua totalidade?

É que se demorar muito mais, fico-me por aqui.

Anyway,

Hoje fui ao médico.
Não costumo ir, não costumo estar doente e, sobretudo, não costumo valorizar sintomas de doença.
Também não tenho medo de médicos nem de doenças (minhas).
Yup, eu sei que devia (às vezes).

Desta vez demorei até me mentalizar que devia tentar perceber o que está mal nas profundezas do meu ser. #lameshouldbecool 


E se demorei, foi porque sabia que não era podia ser bom. I mean, já ninguém me aguenta no cinema, à noite, nas filas do supermercado e tal.
Se há silêncio, há comichão na minha garganta. Ew! Mas não, porque é como se fossem pequenos monstrinhos a saltar de mãos dadas, só que em vez de cantarem a Kumbaya, cantam a Fuck You.
E eu é que me f<3do. Tosse 4ever, an Horror Story. 

Sim, médico. Ok.
 

Fui ao centro de saúde e esperei 3 horas. Not cool mas #realismosocial. Let's face it, era tosse e a minha morada fiscal ainda está em Lisboa.

Fui auscultada por dois médicos. A primeira teve dúvidas e pediu segunda opinião.
"Nada de errado", concluíram.
Aparentemente não tenho nada SENÃO ALERGIA AO PORTO. - médicos dixit

Tipo, que chunga.

Esta cena de querer o que não me quer devia ter ficado na adolescência.  

É fixe ser rejeitado?
Zero!
Quero ser rejeitada?
Não! 



 LEONOR 22'
   (tossindo) 
Why?    
  
  INVICTA '1147    
Não és tu. Sou eu.  

Só que não vou bazar. #sorrynotsorry
Não me fico!
Eu nasci aqui, finalmente me mudei para aqui e vou ser sempre daqui. Leoonoor.
Gabrielas à parte, juro que não vou partir!
Posso tossir a alma toda, mas o Porto tem alma para dar e vender. 
E amor.
Acho que também tem amor. 

Eu tenho.

quarta-feira, 18 de março de 2015

You Like Music We Can Dance To

 
I'll Try Anything Once, The Strokes
"I can see you in my bed"! 
Só que no fundo sabia que ias ser uma publicação sustentada integralmente por uma música dos Strokes e uma lágrima que só escorre na cara dos outros.  
Não era para ir a lado nenhum, mas quando senti o vento no terraço e te perguntei "how high?", fui. 

Depois não guardei o cheiro porque não consegui.
Já a forma como respiras, profundamente, ficou. Serviu de embalo quando eu não quis, porque t-o-d-a a gente sabe que de olhos fechados se pensa melhor.     
E eu não queria pensar bem.  
Em ti.  
Ao teu lado.   
Então adiava para mais tarde, para quando não pudesse. E ia fazendo snooze.
Só porque não sa-bia que não me conseguia esconder.   

No more snooze for us, 
Unless... 

FIY, perdi o jogo. 
(repetir em voz alta)
   
Altamente!